Tempo médio de audição ultrapassa 8 horas diárias e reforça relevância do meio na era digital
O rádio continua firme como um dos meios de comunicação mais presentes na vida dos brasileiros. Um estudo recente da Nielsen revelou que o tempo médio de audição do rádio ultrapassa oito horas por dia, deixando para trás o uso de computadores e tablets. O dado reforça não só a força do rádio, mas sua importância estratégica para o mercado publicitário.
A informação ganha ainda mais peso quando analisada sob a ótica de especialistas do setor. Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio, destaca que o rádio proporciona uma exposição contínua e eficaz. “Mais do que competir com telas, o rádio cria conexões diretas com o público. É uma mídia de massa que entrega resultados com eficiência”, afirma.
Para os anunciantes, o cenário é promissor. Com uma audiência fiel e de longa duração, o rádio oferece mais oportunidades de engajamento, especialmente em horários em que o público está em movimento ou realizando outras atividades. Isso amplia o potencial da mídia em campanhas integradas e ações de branding.
Além do tempo médio elevado, outro fator que sustenta o bom momento do rádio é sua capacidade de adaptação. A integração com plataformas digitais, o crescimento dos podcasts e a transmissão multiplataforma são estratégias que estão reinventando a experiência de ouvir. “O rádio se moderniza sem perder sua essência de proximidade e credibilidade”, pontua Melão.
Para os profissionais da radiodifusão, os dados representam mais que um número — são um chamado à inovação. É hora de investir em conteúdo relevante, fortalecer a presença digital e explorar novas formas de monetização.
Sobre o SindiRádio
O Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul (SindiRádio) atua na defesa dos interesses do setor, promovendo qualidade, ética e inovação na comunicação. Mais em www.sindiradio.org.br.
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Fonte: Estudo Nielsen, via SindiRádio.